Transformação Digital
7
min de leitura
16 de dezembro de 2021

Como modernizar o mercado de O&G para a indústria 4.0

Hecktor Colombo
Content Creator
Analista de marketing. Especialista em criação de conteúdo para blogs, redes sociais, websites e produtora de textos jornalísticos. Especialista em Marketing e Jornalismo na Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
Mais sobre o autor

Diversos setores da sociedade caminham para uma transformação digital em seus negócios e com o mercado de óleo e gás não é diferente. A tecnologia está cada vez mais presente e isso influencia diretamente na dinâmica das empresas na busca por modernização e inovação.

Essas necessidades de avanço tecnológico impactam não só os produtores, mas também os consumidores, uma vez que as demandas passam a ser focadas na redução dos riscos operacionais, menos impacto na variação dos preços e maior segurança nas ofertas de serviços.

Dessa forma, a automação de funções repetitivas é um fator determinante na competitividade entre as empresas, sejam elas produtoras de petróleo, fretadores de plataformas de perfuração ou fornecedores de equipamentos e serviços.

Neste artigo você irá entender a diferença entre a indústria 3.0 para a 4.0 e como o mercado de óleo e gás pode fazer parte desta integração moderna. Boa leitura!

O caminho para a indústria 4.0 no mercado de Óleo e Gás

Neste momento, é fato que a grande maioria das empresas do setor de óleo e gás trabalham dentro do modelo de indústria 3.0, que também é conhecido como a Terceira Revolução Industrial.

Este período ficou marcado como um grande avanço tecnológico nas indústrias, com inovações na informática e robótica, o que levou a um grande aumento de produtividade, qualidade e uso de dados em cima dos produtos.

Contudo, nos dias de hoje, as necessidades vão além do uso de ferramentas tecnológicas. Existe uma demanda por uma maior qualidade de vida, segurança e a busca por diferentes formas de ver o mundo para ter um maior aproveitamento humano dentro das empresas, com sistemas autônomos e interligados e mentes pensantes. 

Por isso, podemos definir este novo momento de integração e conectividade como a indústria 4.0.

Para que esse avanço da indústria 3.0 para a 4.0, no mercado de óleo e gás, seja possível, é necessário que as estratégias de transformação digital sejam bem definidas e completas.

Isso significa desenvolver um cenário no qual as empresas se comuniquem entre si dentro de apenas uma plataforma. Neste momento, falamos tanto de empresas produtoras quanto distribuidoras de óleo e gás.

Assim, todos os sistemas, tanto internos quanto de parceiros, se conectam e proporcionam uma dinâmica entre equipes mais fluida, facilitando o transporte dos produtos, segurança na logística entre empresas, criação de ofertas e controle de preços. Consequentemente, tudo isso eleva a qualidade da experiência do consumidor final.

E isso nos leva ao modelo de APIs e, principalmente, à governança de APIs.

Clique aqui para conferir uma visão geral completa de API governance, por Randy Heffner e outros especialistas da Sensedia.

O papel das APIs na modernização 4.0

A indústria de Petróleo e Gás pode ser dividida em produtores, empresas que exploram petróleo e produzem diferentes produtos e distribuidores, que são as empresas B2C (Business to Consumer).

Neste modelo voltado para o consumidor existem muitos desafios que impactam diretamente na qualidade do serviço e no produto final entregue ao consumidor. Em grande parte, essas dificuldades estão associadas à falta de integração entre os sistemas internos, o que distancia a conexão entre OT (Operational Technologies) e IT (Information Technologies), ou à falta de uma governança de APIs já existentes.

O primeiro passo para uma boa experiência com o público final é que seja estabelecido um bom sistema de fluxo interno. Mas o que isso significa?

  • Integrar sistemas para ter maior controle sobre as logísticas;
  • Levantamento de dados para criação de ofertas;
  • Integração com sistemas externos de parceiros;

Com essas estratégias digitais pelo uso de APIs a empresa consegue deixar os processos internos alinhados e bem definidos. E isso reflete diretamente na experiência do consumidor.

Esta convergência entre sistemas operacionais e de dados de produtos é um fator chave para o mercado de O&G estabelecer um modelo 4.0 do setor. 


Por isso, as APIs, e a governança delas, se tornam fundamentais para garantir que essas integrações sejam feitas com velocidade, escalabilidade e segurança. E, uma vez que estes fatores estão devidamente ativos, as empresas distribuidoras são capazes de ampliarem sua visão de negócios e até expandirem para modelos mais abertos e conectados.

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