Época Negócios - O futuro do Open Banking no Brasil com o início das regulamentações nos EUA e o avanço da IA

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March 23, 2024
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A expectativa é que esse mercado se expanda ainda mais ao redor do mundo, impulsionado pelo surgimento de novas regulamentações para o setor

Publicado em: Época Negócios

Autor: Rafael Isquierdo, Product Manager da Sensedia

O aniversário de implantação do Open Banking no Brasil completou três anos em 2024, avançando a passos largos em uma jornada de maturidade tecnológica e operacional.

Atualmente também abrangido pelo conceito de Open Finance, que inclui outros serviços além dos bancários, o sistema foi avaliado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) em 2023 como uma das iniciativas na vanguarda da inovação do setor, responsáveis por aumentar a eficiência, competitividade e inclusão financeira no Brasil. Realidade essa que as métricas de adesão ajudam a comprovar.

Segundo dados do portal Open Finance Brasil, o Open Finance registrou a marca de 27,7 milhões de consentimentos únicos e 42,3 milhões de consentimentos ativos de clientes, em dezembro de 2023. Além disso, estimativas da Febraban preveem que o total de usuários do sistema chegue a 60 milhões até 2025.

Cenário promissor para instituições financeiras, fintechs e insurtechs que oferecerem soluções inovadoras para atrair clientes bancários, para 2024, a expectativa é que esse mercado se expanda ainda mais ao redor do mundo, impulsionado pelo surgimento de novas regulamentações para o setor, como o previsto para os Estados Unidos, a preocupação com a segurança dos dados e o avanço da Inteligência Artificial.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o início das regulamentações para a abertura dos dados financeiros (como a que vem da Agência de Proteção Financeira ao Consumidor - ou Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) - para a Regra sobre Direitos de Dados Financeiros Pessoais) está prestes a começar.

Além disso, o regulamento 1033 proposto pelo CFPB ainda prevê que as instituições financeiras dos EUA também comecem a compartilhar dados de transações de contas bancárias com fintechs a pedido do cliente, que passaria a assumir o controle sobre os seus dados financeiros, restringindo as informações recolhidas, retidas ou até vendidas pelas empresas. Por meio de tal regulamento, que também concede aos consumidores a oportunidade de saber quem tem seus dados e como eles são utilizados, novas possibilidades para o Open Banking nos EUA vão sendo criadas.

Com isso, a demanda dos clientes por abertura financeira começa a ser atendida de maneira mais ampla e baseada em padrões, mediante à preocupação com a segurança dos dados, que se tornará ainda mais imperativa.

Nesse sentido, outro mercado beneficiado por esse movimento global de expansão do Open Finance é o de APIs. Esse, por sua vez, despontando nos bastidores para fazer toda essa roda girar.

Motores da transformação digital no setor financeiro, as APIs (Interfaces de Programação de Aplicação, em tradução literal) permitem que as instituições e usuários compartilhem seus dados de forma segura e padronizada, e explorem novas funcionalidades, como a iniciação de pagamentos.

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